13 de Abril/1973 – 13 de Abril/2023
Uma vida que prolonga e renova a defesa de interesses literários e culturais, dos escritores, única no País.
Associação Portuguesa de Escritores - continuadora da SPE extinta pelo regime ditatorial em 1965.
Todas as iniciativas da APE celebrarão, até Abril de 2024, o cinquentenário.
Cinquentenário
Grande Prémio de Conto Branquinho da Fonseca APE/CM de Cascais/Fundação D. Luís I
Grande Prémio de Ensaio Manuel Gusmão
Um júri constituído por Carina Infante do Carmo, Helena Carvalhão Buescu e José Manuel de Vasconcelos decidiu, por unanimidade, atribuir o Grande Prémio de Ensaio Manuel Gusmão APE | Câmara Municipal de Évora ao livro Fernando Pessoa e Outros Fingidores (Tinta-da-China) , de Maria Irene Ramalho.
Na acta pode ler-se: Trata-se de um ensaio poderoso, reflectindo o perfeito domínio quer da obra pessoana, que a Autora conhece como poucos, quer da diversidade crítica, literária, filosófica e comparatista utilizada para a abordar. O livro ergue uma arquitectura reflexiva que ilumina a obra de Fernando Pessoa com argutas e não raras vezes surpreendentes percepções, sem prejuízo do valor global da leitura que propõe. O raro prazer intelectual que a leitura deste ensaio oferece permite enriquecer a compreensão da obra pessoana, da sua singularidade, e dos ecos que faz ressoar com o filão da lírica sobretudo dos últimos dois séculos. Nesse âmbito se destacam o diálogo intenso de Pessoa com a modernidade anglo-americana e a sua invenção de um “imperialismo de poetas” atlantista, definidor da condição semiperiférica de Portugal.
O Grande Prémio de Ensaio Manuel Gusmão, instituído em 2023, pela Associação Portuguesa de Escritores, patrocinado pela Câmara Municipal de Évora,
destina-se a galardoar anualmente uma obra de ensaio literário, em português e de autor português, publicada em livro. Nesta 1.ª edição, a título excepcional, concorreram obras editadas nos anos de 2021 e 2022.
O valor monetário deste Grande Prémio é, para o autor distinguido, de € 12.500,00 (doze mil e quinhentos euros).
A cerimónia pública de entrega do Grande Prémio de Ensaio Manuel Gusmão, será oportunamente, anunciada
BIOGRAFIA
Maria Irene Ramalho é professora jubilada da Faculdade de Letras e investigadora do Centro de Estudos Sociais (Universidade de Coimbra). De 1999 a 2018, foi International Affiliate do Department of Comparative Literature (University of Wisconsin-Madison). É autora de Atlantic Poets: Fernando Pessoa’s Turn in Anglo-American Modernism (2003; ed. br. 2007, ed. pt. 2008) e «Poetry in the Machine Age» (The Cambridge History of American Literature, vol. v, 2003), co-organizadora (com Mario Materassi) de The American Columbiad (1996), (com António Sousa Ribeiro) de Translocal Modernisms (2008), (com Doris Friedensohn) de Transnational, Post Imperialist American Studies? (2010), (com Adriana Bebiano) de Estudos Feministas e Cidadania Plena (2010) e (com Isabel Caldeira e Maria José Canelo) de America Where? (2012). Em 2008 foi-lhe atribuído o Prémio Mary C. Turpie (American Studies Association). É organizadora de seis volumes de Poesia do Mundo (1995, 1998, 2001, 2004, 2007 e 2010). Entre os seus trabalhos nos últimos cinco anos contam-se: «Europe and America. An Age-Old Relationship Revisited» (2017); «What the Poet Meant. Teaching Wallace Stevens to Portuguese Students» (2017); (com Adriana Bebiano) «A Revista Crítica de Ciências Sociais e o Feminismo» (2018); «Zombo: A musa incansável de Alberto Pimenta» (2019); «Eukié: Maria Velho da Costa and the Absurd» (2019); «E o que era ser são? Intersexualidades e vidas vivíveis» (2019); «‘What’s in a Name?’ Utopia – Sociology – Poetry» (2020) e «Os nadas de Emily Dickinson», sobre Poemas envelope, de Emily Dickinson (2020).
Fonte: https://tintadachina.pt/maria-irene-ramalho/
Grande Prémio de Romance e Novela APE/DGLAB
Para leitura pormenorizada, consulte o regulamento
O júri, coordenado por José Manuel de Vasconcelos, e constituído por Isabel Cristina Rodrigues, Maria de Lurdes Sampaio, Mário Avelar, Paula Mendes Coelho e Salvato Teles de Menezes, deliberou, por unanimidade, atribuir o Grande Prémio de Romance e Novela APE/DGLAB à obra Misericórdia (D. Quixote), de Lídia Jorge, num conjunto de 86 livros admitidos a concurso.
Destaca-se da acta a fundamentação: «O romance Misericórdia, de Lídia Jorge, é um hino à leitura, à literatura e ao poder transformador de ambas na vida do humano, mas também ao poder da literatura para levantar do chão os desvalidos do tempo e do nosso imaginário social comum. Romance de uma rara maturidade discursiva, não deixa de nos surpreender pela sua aparente simplicidade, a qual exige do leitor um certo modo de afinação ou adestramento capaz de lhe permitir captá-lo na malha da sua discreta complexidade.»
O Prémio, actualmente de 15.000 euros, foi já atribuído a 31 autores.
Lídia Jorge vence, pela segunda vez, o Grande Prémio de Romance e Novela APE/DGLAB ‒ 2022, instituído em 1982, que teve, nesta 41.ª edição, os seguintes patrocínios: Direcção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas, Câmara Municipal de Grândola, Fundação Calouste Gulbenkian e Instituto Camões.
A cerimónia pública de entrega do Grande Prémio de Romance e Novela APE/DGLAB, será oportunamente, anunciada.
José Manuel de Vasconcelos
Coordenador
Breve biográfica
Lídia Jorge estreou-se com a publicação de O Dia dos Prodígios, em 1980, um dos livros mais emblemáticos da literatura portuguesa pós-revolução. Desde então tem publicado vários títulos nas áreas do romance, conto, ensaio e teatro.
Em 1988, A Costa dos Murmúrios abriu-lhe as portas para o reconhecimento internacional, tendo sido posteriormente adaptado ao cinema por Margarida Cardoso. Entre muitos outros, são de realçar títulos como O Vale da Paixão, O Vento Assobiando nas Gruas (premiado com Grande Prémio de Romance e Novela – 2002), Combateremos a Sombra, Os Memoráveis – obra que tem sido considerada uma poderosa metáfora da deriva portuguesa das últimas décadas –, ou O Livro das Tréguas, a sua estreia na poesia. Aos seus livros têm sido atribuídos os principais prémios nacionais, alguns deles pelo conjunto da obra, como o Prémio da Latinidade, o Grande Prémio da Sociedade Portuguesa de Autores – Millennium BCP ou o Prémio Vergílio Ferreira. No estrangeiro, entre outros, Lídia Jorge venceu em 2006 a primeira edição do prestigiado prémio ALBATROS da Fundação Günter Grass e, em 2015, o Grande Prémio Luso-Espanhol de Cultura.
O seu mais recente romance, Estuário (2018), recebeu o XXIV Grande Prémio de Literatura dst e foi finalista do Prémio Médicis 2019; e Em Todos os Sentidos (2020) venceu o Grande Prémio de Crónica e Dispersos Literários APE/Câmara Municipal de Loulé. Em Junho de 2023, recebeu o galardão Prémio Vida Literária APE/Câmara Municipal de Braga.
Fonte: https://www.leyaonline.com/pt/livros/romance/misericordia/
Prémio de Conto “Portugal 2050” – APE/LAB2050
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