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A Associação Portuguesa de Escritores (APE), criada em 1973, herdeira e continuadora da Sociedade Portuguesa de Escritores (SPE), que fora extinta pela barbárie do salazarismo, reúne hoje cerca de 1000 autores cujos interesses interpreta nos termos legais e estatutários.
Não é um oráculo, não é um sindicato. Move-se no contexto cultural do país com autonomia, independência, ética, clareza, promovendo iniciativas que afirmem o lugar insuprível da literatura no quotidiano, seja na instituição de prémios tornados referência pelo seu prestígio, seja através dos debates, evocações, intercâmbios por si propostos ou em que participa.
Atenta à realidade editorial e mediática, bem como aos problemas que mais afectam os escritores nos múltiplos domínios de um exercício amiúde precário e contingente, a APE não esquece a vida concreta dos que a ela se acham ligados. Daí o conjunto de acções sociais em desenvolvimento, a par de uma programação anual plena de eventos e aberta às colaborações de todos.
A revista O Escritor, agora no limiar da projectada 3.ª série, constitui expressão visível de atributos que são matriz e objectivo: isenção, exigência, rigor, pluralidade estética, ideológica e geracional, recusa de quaisquer dirigismos ou estandardizações.
Vivendo das quotas pagas pelos sócios, dos serviços prestados e de verbas resultantes de protocolos que reconhecem o carácter insubstituível da sua presença, no topo dos quais o celebrado com a DGLB/Ministério da Cultura, a APE permanecerá vinculada aos princípios da primeira hora, renovando procedimentos, apetecendo o futuro, batendo-se com lucidez, à margem de histrionismos, pelo que será doação ao património material e imaterial do povo português. Em cada momento concreto. De uma forma responsável.
A Direcção