Grande Prémio de Crónica e Dispersos Literários
Premiado Mário de Carvalho
Um júri constituído por Cândido Oliveira Martins, Carlos Albino Guerreiro e Paula Mendes Coelho decidiu, por unanimidade, atribuir o Grande Prémio de Literatura Crónica e Dispersos Literários APE/C.M. de Loulé ao livro O que eu ouvi na barrica das maçãs, de Mário de Carvalho (Porto Editora).
Na acta pode ler-se: “O livro de Mário de Carvalho – ‘O que eu ouvi na barrica das maçãs’, destaca-se do conjunto das obras apresentadas a concurso pela plena conjugação com a linha característica do género da crónica na tradição literária portuguesa. Outras obras a concurso são igualmente de grande mérito mas estão fora dos parâmetros regulamentares do prémio ou fora das características dos géneros em consideração.”
O Grande Prémio de Crónica e Dispersos Literários, instituído pela Associação Portuguesa de Escritores com o patrocínio da Câmara Municipal de Loulé, destina-se a galardoar anualmente uma obra em português, de autor português, publicada em livro e em primeira edição em Portugal, no ano de 2019. Na presente edição, o valor monetário deste galardão para o autor distinguido é de € 12.000,00 (doze mil euros).
A cerimónia de entrega do prémio será anunciada oportunamente.
O Grande Prémio de Crónica e Dispersos Literários distinguiu já os autores José Tolentino Mendonça, Rui Cardoso Martins, Mário Cláudio e Pedro Mexia.
Lisboa, 17 de Junho de 2020.
A Direcção
Mário de Carvalho nasceu em Lisboa em 1944. Licenciou-se em Direito e viu o serviço militar interrompido pela prisão. Desde muito cedo ligado aos meios da resistência contra o salazarismo, foi condenado a dois anos de cadeia, tendo de se exilar após cumprir a maior parte da pena. Depois da Revolução dos Cravos, em que se envolveu intensamente, exerceu advocacia em Lisboa. O seu primeiro livro, Contos da Sétima Esfera, causou surpresa pelo inesperado da abordagem ficcional e pela peculiar atmosfera, entre o maravilhoso e o fantástico.
Desde então, tem praticado diversos géneros literários – romance, novela, conto, ensaio e teatro –, percorrendo várias épocas e ambientes, sempre em edições sucessivas. Utiliza uma multiforme mudança de registos, que tanto pode moldar uma narrativa histórica como um romance de atualidade; um tema dolente e sombrio como uma sátira viva e certeira; uma escrita cadenciada e medida como a pulsão duma prosa endiabrada e surpreendente.
Nas diversas modalidades de Romance, Conto e Teatro, foram atribuídos a Mário de Carvalho os prémios literários portugueses mais prestigiados (designadamente os Grandes Prémios de Romance, Conto e Teatro da APE, o prémio do Pen Clube e o prémio internacional Pégaso). Os seus livros encontram-se traduzidos em várias línguas. Obras como Os Alferes, A Inaudita Guerra da Avenida Gago Coutinho, Um Deus Passeando pela Brisa da Tarde, O Varandim seguido de Ocaso em Carvangel, A Liberdade de Pátio ou Ronda das Mil Belas em Frol são a comprovação dessa extrema versatilidade.
(Fonte: Porto Editora)
Luís Rosa (1939-2020)
Grande Prémio de Romance e Novela APE/DGLAB – 2019 Atribuído ao Romance Tríptico da Salvação, de Mário Cláudio
O júri, coordenado por José Manuel de Vasconcelos, e constituído por Ana Paula Arnaut, António Pedro Pita, Cândido Oliveira Martins, Isabel Cristina Rodrigues e José Carlos Seabra Pereira, deliberou, por maioria, atribuir o Grande Prémio de Romance e Novela APE/DGLAB à obra Tríptico da Salvação (D. Quixote), tendo Isabel Cristina Rodrigues votado na obra A Visão das Plantas (Relógio D’Água), de Djaimilia Pereira de Almeida, num conjunto de 60 livros admitidos a concurso.
Na acta o júri fundamenta: “Tríptico da Salvação de Mário Cláudio volta a pôr em cena a extraordinária competência do autor para recriar ambientes: cores, sons, sabores. Além disso, sobressai o invulgar domínio da língua portuguesa e o modo como prende a atenção do leitor, criando linhas de expectativa na composição do xadrez narrativo, nomeadamente no que se refere à tensão instaurada entre a vertigem do sagrado e os impulsos libidinais.”
O Prémio, actualmente de 15.000 euros, foi já atribuído a 31 autores.
Mário Cláudio vence o Grande Prémio de Romance e Novela APE/DGLAB - 2019, instituído em 1982, que teve, nesta 38.ª edição, os seguintes patrocínios: Direcção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas, Câmara Municipal de Grândola, Fundação Calouste Gulbenkian e Instituto Camões.
A Direcção
Lisboa, 16 de Julho de 2020
FINALISTAS:
O júri do Grande Prémio de Romance e Novela APE/DGLAB – 2019, coordenado por José Manuel de Vasconcelos, e constituído por Ana Paula Arnaut, António Pedro Pita, Cândido Oliveira Martins, Isabel Cristina Rodrigues e José Carlos Seabra Pereira, analisou a totalidade das obras a concurso tendo escolhido as seguintes obras, que constituem a short list:
O Gesto que Fazemos para Proteger a Cabeça, de Ana Margarida de Carvalho
Homens de Pó, de António Tavares,
A Visão das Plantas, de Djaimilia Pereira de Almeida
A Luz de Pequim, de Francisco José Viegas
Tríptico da Salvação, de Mário Cláudio
Grande Prémio de Romance e Novela
Grande Prémio de Poesia Maria Amália Vaz de Carvalho
Um júri constituído por Carina Infante do Carmo, José Manuel de Vasconcelos e Rita Patrício decidiu por unanimidade, atribuir o Grande Prémio de Poesia Maria Amália Vaz de Carvalho APE/C.M. de Loures ao livro Junto à Pedra, de Fernando Guimarães (Afrontamento).
Na acta pode ler-se: “O júri deliberou por unanimidade atribuir o prémio ao livro ‘Junto à Pedra’, por se tratar de uma obra de composição equilibrada e orgânica, com ressonâncias maioritariamente clássicas e uma sólida meditação de índole filosófica, fundada no diálogo com a tradição artística ocidental.”
O Grande Prémio de Poesia Maria Amália Vaz de Carvalho, instituído pela Associação Portuguesa de Escritores com o patrocínio da Câmara Municipal de Loures, galardoa anualmente uma obra de poesia, em português e de autor português, publicada integralmente e em primeira edição − no ano de 2019 na edição presente.
O valor monetário deste Grande Prémio é, para o autor distinguido, de € 12.500,00 (doze mil e quinhentos euros).
A cerimónia de entrega do prémio será anunciada oportunamente.
Na 1.ª edição, em 2019, do Grande Prémio de Poesia Maria Amália Vaz de Carvalho, distinguiu o poeta Gastão Cruz.
Lisboa, 18 de Junho de 2020.
A Direcção
Fernando Guimarães publicou desde 1956 vários livros de poesia e de ensaio, tendo alargado também a sua actividade à ficção e ao teatro. Os seus livros de ensaio referem-se à literatura portuguesa, sobretudo desde o século XIX à actualidade, e a questões relacionadas com a história da estética em Portugal ou com a filosofia da arte. Tem exercido crítica literária (revista Colóquio/Letras, Jornal de Letras, etc.) e faz parte, como investigador, do Centro de Estudos do Pensamento Português da Universidade Católica Portuguesa. Recebeu vários prémios literários, nomeadamente os da Associação Portuguesa de Escritores, da Associação Internacional de Críticos Literários, do PEN Clube. Foram-lhe atribuídos pela Fundação Calouste Gulbenkian e pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra prémios de tradução de poesia; considerando o conjunto da sua obra ensaística, a Universidade de Évora concedeu-lhe o Prémio Vergílio Ferreira.
Colaborou na apresentação de catálogos de exposições ou em outras iniciativas com os artistas plásticos Cruzeiro Seixas, José Rodrigues, Armanda Passos, Flor Campino, Armando Alves, Joana Vasconcelos e Manuel Malheiro. Na colecção de poesia das Edições Afrontamento saíram os seguintes livros de Fernando Guimarães: O Anel Débil (esgotado), Limites para uma Árvore , Poesias Completas — Vol. I: 1952-1988.
(Fonte: Edições Afrontamento)
Grande Prémio de Literatura de Viagens Maria Ondina Braga para Alexandra Lucas Coelho
Um júri, coordenado por José Manuel Mendes, constituído por Guilherme d’Oliveira Martins, Fernando Batista e Isabel Cristina Mateus atribuiu, por unanimidade, o Grande Prémio de Literatura de Viagens Maria Ondina Braga APE/C. M. de Braga ao livro Cinco Voltas na Bahia e Um Beijo para Caetano Veloso, de Alexandra Lucas Coelho (Caminho).
Da acta do júri consta: “A obra preenche plenamente os objectivos do concurso, revelando originalidade literária pela conjugação de viagens diversas, geográficas históricas e interculturais. Evidencia ainda uma aproximação cultural e linguística entre o Portugal e o Brasil contemporâneos, ressalvando a complementaridade e as diferenças.”
A esta 3.ª edição da Grande Prémio de Literatura de Viagens Maria Ondina Braga, instituído pela Associação Portuguesa de Escritores com o patrocínio da Câmara Municipal de Braga, concorreram obras saídas no ano de 2019.
O valor monetário deste Grande Prémio é, para o autor distinguido, de € 12.500,00.
A cerimónia de entrega do prémio será anunciada oportunamente.
Nota Biográfica:
Alexandra Lucas Coelho publicou 12 livros, cinco de viagens/crónica/reportagem (Médio Oriente, Afeganistão, México, Brasil), quatro romances e dois infantojuvenis. Pelo romance de estreia E a Noite Roda (2012), recebeu o Grande Prémio da Associação Portuguesa de Escritores. Seguiram-se O Meu Amante de Domingo (2014), Deus-dará (2016) e A Nossa Alegria Chegou (2018). Até deixar as redacções trabalhou como jornalista, editora e repórter, cobrindo conflitos em diversas partes do mundo. Foi correspondente em Jerusalém e no Rio de Janeiro. Ganhou vários prémios de jornalismo. Continua a ser cronista.
Fonte: wook
Prémio Camões 2020 - Vítor Aguiar e Silva
Outros prémios:
(2003) Prémio Vergílio Ferreira 2003 atribuído pela Universidade de Évora;
(2007) Prémio Vida Literária atribuído pela Associação Portuguesa de Escritores/CGD
(2009) Prémio D. Diniz atribuído pela Fundação da Casa de Mateus;
(2009) Prémio Ensaio Eduardo Prado Coelho atribuído pela Associação Portuguesa de Escritores/CM de Vila Nova Famalicão;
(2012) Prémio Jacinto Prado Coelho atribuído pela Associação Portuguesa dos Críticos Literários;
(2018) Prémio Vasco Graça Moura – Cidadania Cultural atribuído pela Estoril Sol
Convocatória
Grande Prémio de Conto Camilo Castelo Branco e Grande Prémio de Ensaio Eduardo Prado Coelho
Nota Biográfica
Francisco Duarte Mangas (Rossas, 1960) foi professor três anos e jornalista durante quase três décadas. Autor de mais de duas dezenas de obras nos domínios da ficção, poesia e literatura infanto-juvenil. O seu primeiro livro, Diário de Link, foi distinguido com o Prémio Carlos de Oliveira. Geografia do medo, A morte do Dali, O coração transido dos mouros, A rapariga dos lábios azuis e Jacarandá são alguns dos seus romances. No campo da poesia, publicou Cavalo dentro da cabeça, Espécies cinegéticas, Pequeno livro da terra, Transumância, Brévia e A Fome Apátrida da das Aves. Na literatura para os mais novos começou com O elefantezinho verde; contaria depois as histórias de O gato Karl, O ladrão de palavras, O noitibó a gralha e outros bichos, A menina, Sílvio, domador de caracóis e O gato Karl – a palavraria. Com Augusto Baptista escreveu O Medo não podia ter tudo, e partilharia ainda a escrita de Breviário do Sol e Breviário da Água com João Pedro Mésseder. Integrou a direção do Teatro Experimental do Porto-Círculo de Cultura Teatral, quando o TEP tinha sede na margem direita do Douro, foi vice-presidente do Sindicato dos Jornalistas, é o presidente da Associação dos Jornalistas e Homens de Letras do Porto.
(Fonte: https://www.correiodoporto.pt/poemario/francisco-duarte-mangas)
Destina-se a galardoar anualmente uma obra de contos, de autor português ou de país africano de expressão portuguesa, publicada em livro em 1.ª edição no ano de 2019.
Prazo limite de entrega das obras: 30 de Junho 2020.
Consulte o regulamento
Nota Biográfica Helena Carvalhão Buescu é professora catedrática de Literatura Comparada na Universidade de Lisboa. Os seus principais interesses de investigação centram-se nos séculos XIX e XX, bem como em questões teóricas da literatura comparada e da literatura-mundo. Colabora regularmente com Universidades estrangeiras como Professora Visitante ou Investigadora (Universidades de Colónia, Indiana, Harvard, Porto Alegre, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Wisconsin, Stanford, Princeton, Pennsylvania). Tem mais de uma centena de ensaios publicados, em periódicos e revistas nacionais e internacionais. Foi fundadora e directora do Centro de Estudos Comparatistas (Univ. de Lisboa) e pertence ao Conselho do Institute of World Literature. É membro da Academia Europaea. Prémios: Ensaio APE/Portugal Telecom; Máxima Revelação; Association Int. Critiques Littéraires.
(Fonte: https://estudoscomparatistas.wordpress.com/helena-c-buescu/)
Destina-se a galardoar anualmente uma obra de ensaio literário, em português e de autor português, publicada em livro, em primeira edição, em 2019.
Prazo limite de entrega das obras: 30 de Junho de 2020
Consulte o regulamento