MARIA VELHO DA COSTA
26.06.1938 – 23.05.2020
A Associação Portuguesa de Escritores exprime um pesar profundo pela morte de Maria Velho da Costa, que foi Presidente da sua Direcção (1976/1978) e Sócia Honorária (Março de 1996), escritora maior da Literatura Portuguesa, distinguida com numerosos prémios – entre os quais, o Camões no topo (2002), e aqueles que lhe foram atribuídos por júris desta Casa: Romance e Novela (2000), Teatro (2000) e, sobretudo, Vida Literária (2013).
O mais fulgente da memória que nos deixa encontra-se na obra  ímpar para cuja (re)leitura convocamos os nossos sócios e interlocutores. Na hora de luto que vivemos é este um dos tributos fundamentais à Autora dilecta e à Amiga de sempre e para sempre.

A Direcção

Cerimónias fúnebres
sábado, dia 6 de Junho, a partir das 17h30, na Igreja Santo Condestável (Campo de Ourique).
domingo, missa às 15h00 e cremação às 17h00 no Cemitério dos Olivais
ESCRITORES EVOCAM JOSÉ RÉGIO
A Associação Portuguesa de Escritores vai assinalar, a 14 de Janeiro, pelas 18h30, a passagem do cinquentenário da morte de José Régio. A sessão, coordenada por Luís Machado, irá decorrer nos Paços do Concelho de Lisboa (sala do Arquivo Histórico) e propõe uma leitura em voz alta de alguns dos textos mais conhecidos desta figura maior da literatura portuguesa do século XX. Esperando que o mote “traga um texto de Régio e leia-o connosco” estimule a participação dos muitos leitores de José Régio. Esta jornada conta também com a intervenção de Fernando J. B. Martinho, José Manuel Mendes e Luís Machado.

Com uma obra vasta e diversificada e um pensamento denso e repleto de modernidade, José Régio nasceu em Vila do Conde em 17 de Setembro de 1901 e morreu na mesma cidade no dia 22 de Dezembro de 1969.

Este evento, com entrada livre, mereceu o apoio da Câmara Municipal de Lisboa e da Antena 1.

Grande Prémio de Crónica e Dispersos Literários

Premiado Mário de Carvalho 

 

Um júri constituído por Cândido Oliveira Martins, Carlos Albino Guerreiro e Paula Mendes Coelho decidiu, por unanimidade, atribuir o Grande Prémio de Literatura Crónica e Dispersos Literários APE/C.M. de Loulé ao livro O que eu ouvi na barrica das maçãs, de Mário de Carvalho (Porto Editora).


Na acta pode ler-se: “O livro de Mário de Carvalho – ‘O que eu ouvi na barrica das maçãs’, destaca-se do conjunto das obras apresentadas a concurso pela plena conjugação com a linha característica do género da crónica na tradição literária portuguesa. Outras obras a concurso são igualmente de grande mérito mas estão fora dos parâmetros regulamentares do prémio ou fora das características dos géneros em consideração.”


O Grande Prémio de Crónica e Dispersos Literários, instituído pela Associação Portuguesa de Escritores com o patrocínio da Câmara Municipal de Loulé, destina-se a galardoar anualmente uma obra em português, de autor português, publicada em livro e em primeira edição em Portugal, no ano de 2019. Na presente edição, o valor monetário deste galardão para o autor distinguido é de € 12.000,00 (doze mil euros).


A cerimónia de entrega do prémio será anunciada oportunamente.


O Grande Prémio de Crónica e Dispersos Literários distinguiu já os autores José Tolentino Mendonça, Rui Cardoso Martins, Mário Cláudio e Pedro Mexia.

                                                                               

Lisboa, 17 de Junho de 2020.

 

                                                                                                                                                                                                                                                                    A Direcção

Mário de Carvalho nasceu em Lisboa em 1944. Licenciou-se em Direito e viu o serviço militar interrompido pela prisão. Desde muito cedo ligado aos meios da resistência contra o salazarismo, foi condenado a dois anos de cadeia, tendo de se exilar após cumprir a maior parte da pena. Depois da Revolução dos Cravos, em que se envolveu intensamente, exerceu advocacia em Lisboa. O seu primeiro livro, Contos da Sétima Esfera, causou surpresa pelo inesperado da abordagem ficcional e pela peculiar atmosfera, entre o maravilhoso e o fantástico.

Desde então, tem praticado diversos géneros literários – romance, novela, conto, ensaio e teatro –, percorrendo várias épocas e ambientes, sempre em edições sucessivas. Utiliza uma multiforme mudança de registos, que tanto pode moldar uma narrativa histórica como um romance de atualidade; um tema dolente e sombrio como uma sátira viva e certeira; uma escrita cadenciada e medida como a pulsão duma prosa endiabrada e surpreendente.

Nas diversas modalidades de Romance, Conto e Teatro, foram atribuídos a Mário de Carvalho os prémios literários portugueses mais prestigiados (designadamente os Grandes Prémios de Romance, Conto e Teatro da APE, o prémio do Pen Clube e o prémio internacional Pégaso). Os seus livros encontram-se traduzidos em várias línguas. Obras como Os AlferesA Inaudita Guerra da Avenida Gago CoutinhoUm Deus Passeando pela Brisa da TardeO Varandim seguido de Ocaso em CarvangelA Liberdade de Pátio ou Ronda das Mil Belas em Frol são a comprovação dessa extrema versatilidade.


(Fonte: Porto Editora)

Cerimónia de Entrega

Luís Rosa (1939-2020)

A Associação Portuguesa de Escritores comunica, com profundo pesar, o falecimento do seu Vice-Presidente da Direcção, Luís Rosa, cujo funeral realizou-se no dia 14 de Setembro, em Aljubarrota, num contexto familiar.
A Associação deve-lhe o devotado trabalho que nela empreendeu, a cordial lealdade, a energia e um forte apego às causas comuns. O maior de todos os tributos a prestar-lhe, já dentro da saudade que dói, será sempre lê-lo, preservá-lo
nos passos de uma evidência peculiar no melhor que empreendermos pelo tempo em devir.
A APE expressa uma sentida solidariedade a todos os seus neste transe de luto.

José Manuel Mendes
Presidente da Direcção

Grande Prémio de Romance e Novela APE/DGLAB 2019 Atribuído ao Romance Tríptico  da Salvação, de Mário Cláudio

O júri, coordenado por José Manuel de Vasconcelos, e constituído por Ana Paula Arnaut, António Pedro Pita, Cândido Oliveira Martins, Isabel Cristina Rodrigues e José Carlos Seabra Pereira, deliberou, por maioria, atribuir o Grande Prémio de Romance e Novela APE/DGLAB à obra Tríptico da Salvação (D. Quixote), tendo Isabel Cristina Rodrigues votado na obra A Visão das Plantas (Relógio DÁgua), de Djaimilia Pereira de Almeida, num conjunto de 60 livros admitidos a concurso.


Na acta o júri fundamenta: “Tríptico da Salvação de Mário Cláudio volta a pôr em cena a extraordinária competência do autor para recriar ambientes: cores, sons, sabores. Além disso, sobressai o invulgar domínio da língua portuguesa e o modo como prende a atenção do leitor, criando linhas de expectativa na composição do xadrez narrativo, nomeadamente no que se refere à tensão instaurada entre a vertigem do sagrado e os impulsos libidinais.”


O Prémio, actualmente de 15.000 euros, foi já atribuído a 31 autores.


Mário Cláudio vence o Grande Prémio de Romance e Novela APE/DGLAB - 2019, instituído em 1982, que teve, nesta 38.ª edição, os seguintes patrocínios: Direcção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas, Câmara Municipal de Grândola, Fundação Calouste Gulbenkian e Instituto Camões.


A Direcção



Lisboa, 16 de Julho de 2020

FINALISTAS:

 

O júri do Grande Prémio de Romance e Novela APE/DGLAB – 2019, coordenado por José Manuel de Vasconcelos, e constituído por Ana Paula Arnaut, António Pedro Pita, Cândido Oliveira Martins, Isabel Cristina Rodrigues e José Carlos Seabra Pereira, analisou a totalidade das obras a concurso tendo escolhido as seguintes obras, que constituem a short list:


O Gesto que Fazemos para Proteger a Cabeça, de Ana Margarida de Carvalho

Homens de Pó, de António Tavares,

A Visão das Plantas, de Djaimilia Pereira de Almeida

A Luz de Pequim, de Francisco José Viegas

Tríptico da Salvação, de Mário Cláudio

Grande Prémio de Romance e Novela

Cerimónia de Entrega
Fundação Calouste Gulbenkian – Auditório 3 (14 de Setembro de 2020 – 18h00)

Grande Prémio de Poesia Maria Amália Vaz de Carvalho

Um júri constituído por Carina Infante do Carmo, José Manuel de Vasconcelos e Rita Patrício decidiu por unanimidade, atribuir o Grande Prémio de Poesia Maria Amália Vaz de Carvalho APE/C.M. de Loures ao livro Junto à Pedra, de Fernando Guimarães (Afrontamento).


Na acta pode ler-se: “O júri deliberou por unanimidade atribuir o prémio ao livro ‘Junto à Pedra’, por se tratar de uma obra de composição equilibrada e orgânica, com ressonâncias maioritariamente clássicas e uma sólida meditação de índole filosófica, fundada no diálogo com a tradição artística ocidental.”


O Grande Prémio de Poesia Maria Amália Vaz de Carvalho, instituído pela Associação Portuguesa de Escritores com o patrocínio da Câmara Municipal de Loures, galardoa anualmente uma obra de poesia, em português e de autor português, publicada integralmente e em primeira edição no ano de 2019 na edição presente.


O valor monetário deste Grande Prémio é, para o autor distinguido, de € 12.500,00 (doze mil e quinhentos euros).


A cerimónia de entrega do prémio será anunciada oportunamente.


Na 1.ª edição, em 2019, do Grande Prémio de Poesia Maria Amália Vaz de Carvalho, distinguiu o poeta Gastão Cruz.

                                                                               


Lisboa, 18 de Junho de 2020.


                                                                                                                                                                     A Direcção

Fernando Guimarães publicou desde 1956 vários livros de poesia e de ensaio, tendo alargado também a sua actividade à ficção e ao teatro. Os seus livros de ensaio referem-se à literatura portuguesa, sobretudo desde o século XIX à actualidade, e a questões relacionadas com a história da estética em Portugal ou com a filosofia da arte. Tem exercido crítica literária (revista Colóquio/Letras, Jornal de Letras, etc.) e faz parte, como investigador, do Centro de Estudos do Pensamento Português da Universidade Católica Portuguesa. Recebeu vários prémios literários, nomeadamente os da Associação Portuguesa de Escritores, da Associação Internacional de Críticos Literários, do PEN Clube. Foram-lhe atribuídos pela Fundação Calouste Gulbenkian e pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra prémios de tradução de poesia; considerando o conjunto da sua obra ensaística, a Universidade de Évora concedeu-lhe o Prémio Vergílio Ferreira.

Colaborou na apresentação de catálogos de exposições ou em outras iniciativas com os artistas plásticos Cruzeiro Seixas, José Rodrigues, Armanda Passos, Flor Campino, Armando Alves, Joana Vasconcelos e Manuel Malheiro. Na colecção de poesia das Edições Afrontamento saíram os seguintes livros de Fernando Guimarães: O Anel Débil (esgotado), Limites para uma Árvore , Poesias Completas — Vol. I: 1952-1988.


(Fonte: Edições Afrontamento)


 

Cerimónia de Entrega
Fernando Guimarães Premiado com o Grande Prémio de Poesia Maria Amália Vaz de Carvalho
Fotos Fernando Bento
Fotos Fernando Bento
Foto Fernando Bento

Grande Prémio de Literatura de Viagens Maria Ondina Braga para Alexandra Lucas Coelho

Um júri, coordenado por José Manuel Mendes, constituído por Guilherme d’Oliveira Martins, Fernando Batista e Isabel Cristina Mateus atribuiu, por unanimidade, o Grande Prémio de Literatura de Viagens Maria Ondina Braga APE/C. M. de Braga ao livro Cinco Voltas na Bahia e Um Beijo para Caetano Veloso, de Alexandra Lucas Coelho (Caminho).


Da acta do júri consta: “A obra preenche plenamente os objectivos do concurso, revelando originalidade literária pela conjugação de viagens diversas, geográficas históricas e interculturais. Evidencia ainda uma aproximação cultural e linguística entre o Portugal e o Brasil contemporâneos, ressalvando a complementaridade e as diferenças.”


A esta 3.ª edição da Grande Prémio de Literatura de Viagens Maria Ondina Braga, instituído pela Associação Portuguesa de Escritores com o patrocínio da Câmara Municipal de Braga, concorreram obras saídas no ano de 2019.


O valor monetário deste Grande Prémio é, para o autor distinguido, de € 12.500,00.


A cerimónia de entrega do prémio será anunciada oportunamente.

Nota Biográfica:

Alexandra Lucas Coelho publicou 12 livros, cinco de viagens/crónica/reportagem (Médio Oriente, Afeganistão, México, Brasil), quatro romances e dois infantojuvenis. Pelo romance de estreia E a Noite Roda (2012), recebeu o Grande Prémio da Associação Portuguesa de Escritores. Seguiram-se O Meu Amante de Domingo (2014), Deus-dará (2016) e A Nossa Alegria Chegou (2018). Até deixar as redacções trabalhou como jornalista, editora e repórter, cobrindo conflitos em diversas partes do mundo. Foi correspondente em Jerusalém e no Rio de Janeiro. Ganhou vários prémios de jornalismo. Continua a ser cronista.

Fonte: wook

Lisboa, 16 de Julho de 2020

Prémio Camões 2020 - Vítor Aguiar e Silva

Outros prémios:

(2003) Prémio Vergílio Ferreira 2003 atribuído pela Universidade de Évora;

(2007) Prémio Vida Literária atribuído pela Associação Portuguesa de Escritores/CGD

(2009) Prémio D. Diniz atribuído pela Fundação da Casa de Mateus;

(2009) Prémio Ensaio Eduardo Prado Coelho atribuído pela Associação Portuguesa de Escritores/CM de Vila Nova Famalicão;

(2012) Prémio Jacinto Prado Coelho atribuído pela Associação Portuguesa dos Críticos Literários;

(2018) Prémio Vasco Graça Moura – Cidadania Cultural atribuído pela Estoril Sol

Fotógrafo: Fernando Bento
2007 - Cerimónia pública da entrega do Prémio Vida Literária da Associação Portuguesa de Escritores
EDUARDO LOURENÇO
Também Sócio (364) e Sócio Honorário da APE
MEMÓRIA E DEVIR

A mais sentida homenagem
da
Associação Portuguesa de Escritores
Na hora de um País em Luto

Convocatória

Cerimónia de entrega
21 de Dezembro de 2020 | Sede da APE
Presenças do presidente da APE, José Manuel Mendes, vereador da Cultura e da Educação do município de Vila Nova de Famalicão, Leonel Rocha e porta-vozes dos júris.

José Viale Moutinho – Grande Prémio de Conto Camilo Castelo Branco, edição 2018
Helena Carvalhão Buescu – Grande Prémio de Ensaio Eduardo Prado Coelho, edição 2019
Francisco Duarte Mangas – Grande Prémio de Conto Camilo Castelo Branco, edição 2019
Fotos Fernando Bento

Grande Prémio de Conto Camilo Castelo Branco e Grande Prémio de Ensaio Eduardo Prado Coelho

Um júri constituído por Isabel Cristina Mateus, Liberto Cruz e Maria de Lurdes Sampaio decidiu, por unanimidade, atribuir o Grande Prémio de Conto “Camilo Castelo Branco” APE/Câmara Municipal de Famalicão ao livro Pavese no café Ceuta, de Francisco Duarte Mangas (Teodolito).

O júri, sobre a obra, exarou em Acta: “…atribuir este prémio por considerar o modo engenhoso como convoca para narrativas breves um conjunto de autores, de vozes, de textos da literatura universal tornando-as presenças reais e vivas num cenário do nosso quotidiano urbano.”

O Grande Prémio de Conto “Camilo Castelo Branco”, instituído em 1991, pela Associação Portuguesa de Escritores, patrocinado pela Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, destina-se a galardoar anualmente uma obra em língua portuguesa de um autor português ou de país africano de expressão portuguesa, publicada em livro, 1.ª edição, no decurso do ano de 2019.

O valor monetário deste Grande Prémio é, para o autor distinguido, de € 7.500,00.

A data da cerimónia de entrega do prémio será oportunamente anunciada.  

Nota Biográfica

Francisco Duarte Mangas (Rossas, 1960) foi professor três anos e jornalista durante quase três décadas. Autor de mais de duas dezenas de obras nos domínios da ficção, poesia e literatura infanto-juvenil. O seu primeiro livro, Diário de Link, foi distinguido com o Prémio Carlos de Oliveira. Geografia do medo, A morte do Dali, O coração transido dos mouros, A rapariga dos lábios azuis e Jacarandá são alguns dos seus romances. No campo da poesia, publicou Cavalo dentro da cabeça, Espécies cinegéticas, Pequeno livro da terra, Transumância, Brévia e A Fome Apátrida da das Aves. Na literatura para os mais novos começou com O elefantezinho verde; contaria depois as histórias de O gato Karl, O ladrão de palavras, O noitibó a gralha e outros bichos, A menina, Sílvio, domador de caracóis e O gato Karl – a palavraria. Com Augusto Baptista escreveu O Medo não podia ter tudo, e partilharia ainda a escrita de Breviário do Sol e Breviário da Água com João Pedro Mésseder.  Integrou a direção do Teatro Experimental do Porto-Círculo de Cultura Teatral, quando o TEP tinha sede na margem direita do Douro, foi vice-presidente do Sindicato dos Jornalistas, é o presidente da Associação dos Jornalistas e Homens de Letras do Porto.


(Fonte: https://www.correiodoporto.pt/poemario/francisco-duarte-mangas)  

 

Aberto as candidaturas

Destina-se a galardoar anualmente uma obra de contos, de autor português ou de país africano de expressão portuguesa, publicada em livro em 1.ª edição no ano de 2019.

Prazo limite de entrega das obras: 30 de Junho  2020.


Consulte o regulamento

Um júri constituído por Cândido Oliveira Martins, Joana Matos Frias e Manuel Frias Martins decidiu, por unanimidade, atribuir o Grande Prémio de Ensaio “Eduardo Prado Coelho” APE/C.M de Vila Nova de Famalicão ao livro O Poeta na Cidade – A Literatura Portuguesa na História, de Helena Carvalhão Buescu (editado pela Imprensa Nacional-Casa da Moeda).

Da acta destaca-se: “…. O júri assinala a existência de livros com elevado mérito entre os que considerou para a decisão final. O Poeta na Cidade – A Literatura Portuguesa na História, de Helena Carvalhão Buescu, apresenta uma notável coerência temática. A lógica ensaística articula-se em torno da relação que a literatura estabelece com a História, segundo uma abordagem que conjuga uma invulgar amplitude temporal das obras e autores estudados. A interpretação dos textos nunca se desliga dos seus contextos de produção e realização cultural.”

O Grande Prémio de Ensaio “Eduardo Prado Coelho, instituído pela Associação Portuguesa de Escritores patrocinado pela Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, destina-se a galardoar anualmente uma obra de ensaio literário, em português e de autor português, publicada em livro, em primeira edição, no decurso do ano de 2019.
O valor monetário deste Grande Prémio é, para o autor distinguido, de € 7.500,00 (sete mil e quinhentos euros) e desde 2010 distinguiu já Victor Aguiar e Silva, Manuel Gusmão, João Barrento, Rosa Maria Martelo, José Gil, Manuel Frias Martins, José Carlos Seabra Pereira, Isabel Cristina Rodrigues, Helder Macedo e Joana Matos Frias.

A data da cerimónia de entrega do prémio será oportunamente anunciada.                                                                               

Lisboa, 24 de Setembro de 2020
      
A Direcção

Nota Biográfica Helena Carvalhão Buescu é professora catedrática de Literatura Comparada na Universidade de Lisboa. Os seus principais interesses de investigação centram-se nos séculos XIX e XX, bem como em questões teóricas da literatura comparada e da literatura-mundo. Colabora regularmente com Universidades estrangeiras como Professora Visitante ou Investigadora (Universidades de Colónia, Indiana, Harvard, Porto Alegre, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Wisconsin, Stanford, Princeton, Pennsylvania). Tem mais de uma centena de ensaios publicados, em periódicos e revistas nacionais e internacionais. Foi fundadora e directora do Centro de Estudos Comparatistas (Univ. de Lisboa) e pertence ao Conselho do Institute of World Literature. É membro da Academia Europaea. Prémios: Ensaio APE/Portugal Telecom; Máxima Revelação; Association Int. Critiques Littéraires.

 

(Fonte: https://estudoscomparatistas.wordpress.com/helena-c-buescu/)

Destina-se a galardoar anualmente uma obra de ensaio literário, em português e de autor português, publicada em livro, em primeira edição, em 2019.
Prazo limite de entrega das obras: 30 de Junho de 2020


Consulte o regulamento

Aberto as candidaturas
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